Em 2013, o Rio era a única capital - além de Belo Horizonte - a manter o chamado "auxílio-paletó", um dinheiro extra que os vereadores recebiam para, teoricamente, comprarem roupas apropriadas para o plenário. Entretanto, não era necessário prestar contas do gasto. Os nobres edis recebiam o equivalente a dois salários - que, na época, era de R$ 15.031,76 - divididos em duas parcelas: uma parcela no início e outra no fim do ano.
Uma mobilização foi iniciada para acabar com a regalia. 397 mensagens já haviam sido enviadas aos parlamentares em pouquíssimos dias, pedindo a aprovação do Projeto de Lei do vereador Jefferson Moura (à época no PSOL) que acabava com o auxílio-paletó. Mas, antes mesmo do projeto ir à votação, os vereadores decidiram acabar com o benefício, em uma reunião que rolou na Câmara em fevereiro. A economia estimada foi de R$ 1, 5 milhão.